O IC6 e o IC7 continuam à espera de obras de requalificação. As Direções Regionais do PCP de Castelo Branco, Coimbra e Guarda «denunciam as encenações dos governos do PSD/CDS e PS» que, apesar das «promessas, adiam sempre» a concretização da ligação a Oliveira do Hospital, Seia, Gouveia, Celorico da Beira e Covilhã.
Segundo o comunicado do PCP enviado a O INTERIOR, «é inadmissível lançar para 2024 o início das obras para o troço Tábua-Nó da Folhadosa (Seia)» e referem ainda a «incompreensível ausência de qualquer trabalho previsto para a ligação do nó da Folhadosa-A23 (Tortosendo)». De acordo com a resolução do Conselho de Ministros de 3 de maio de 2021, as obras para o troço Tábua-Nó da Folhadosa «só têm cobertura financeira a partir de 2024 até 2026 – num total de 38 milhões de euros».
Quanto ao IC6, os comunistas alertam que essa obra «não consta dos investimentos previstos no âmbito do PRR». «A coesão territorial também se faz com a implantação de infraestruturas de mobilidade que façam a ligação das populações do interior com os centros urbanos e o litoral para acesso aos serviços de saúde, educação e reduzir custos na circulação de bens e mercadorias». Para as Direções Regionais do PCP de Castelo Branco, Coimbra e Guarda, «é tempo de o governo dar resposta às necessidades da população, sem desculpas e deixar de estar à espera da “primeira oportunidade”».