Na noite de terça-feira decorreu a tomada de posse dos órgãos sociais do Centro Cultural da Guarda. Albino Bárbara, reconduzido a presidente da direcção, na cerimónia comentou o Plano Estratégico da Cultura da Guarda, recordou a candidatura da Guarda à Capital Europeia da Cultura e elencou os desafios do Centro Cultural para este mandato, que (segundo o presidente da direcção) «é o maior embaixador que a Guarda tem pelo país fora».
«Continuaremos com o orfeão, o rancho folclórico, o conjunto de Rosinha, o coro infantil e juvenil, o 65 estrelas», afirmou Albino Bárbara na cerimónia onde aproveitou para relembrar a candidatura da Guarda à Capital Europeia da Cultura – projecto em que considera ter sido «ingénuo» e referiu, por fim, o Plano Estratégico para a cultura na Guarda que o presidente do CCG espera «que não vá para a frente. Era um projeto de Torres Novas que foi adaptado ao concelho da Guarda… Torres novas, urbanidade; Guarda, ruralidade. Para isso não vale a pena gastar dinheiro».
Em resposta, Sérgio Costa, presidente da Câmara Municipal da Guarda, explica que se se gastou dinheiro com o projeto do Plano Cultural, então «tem de ser discutido publicamente e os guardenses têm de se pronunciar quanto ao documento».
Sobre o Centro Cultural, o presidente da autarquia tem «absoluta certeza» de que o trabalho «em prol do nosso concelho continuará a ter a mesma qualidade» e acrescenta que «esta instituição tem conseguido manter a sua missão», acabando por recordar o lema do CCG «pela Guarda, pela Arte e pela Cultura».
Para além de Albino Bárbara, na direção tomaram posse Alexandre Gonçalves e Nuno Silva como vice-presidentes e Helena Pilão e Ariana Silva como secretárias. À Assembleia Geral preside José Valbom, com Carlos Gonçalves a vice-presidente e Ema Mateus como secretária. Por fim, no Conselho Fiscal tomaram posse Fátima Vitória, a presidente e Teresa Rodrigues e Isabel Fonseca como vogais.