A falta de médico de família nas localidades de Horta, Freixo de Numão, Sequeiros e outras localidades limítrofes desde outubro de 2019 levou o deputado Carlos Peixoto (PSD) a questionar a ministra da Saúde sobre uma situação que afeta «cerca de metade» da população do concelho de Vila Nova de Foz Côa.
«Esta situação é inaceitável e representa uma discriminação de portugueses que merecem os mesmos cuidados dos seus concidadãos», refere o social-democrata eleito pelo círculo da Guarda num pedido de esclarecimento ao gabinete de Marta Temido. O parlamentar quer saber se a tutela conhece o caso e se está ou não destacado um médico de família para as referidas extensões de saúde. «Enquanto esse médico estiver impossibilitado de exercer com efetividade as suas funções, que soluções concretas equaciona a senhora ministra para assegurar a prestação de cuidados de saúde nestas extensões do concelho de Vila Nova de Foz Coa?», interroga Carlos Peixoto, para quem a alternativa do centro de saúde na sede do concelho «não é uma solução justa nem exequível para uma população maioritariamente envelhecida, com dificuldades de locomoção, com recursos económicos deficitários e condições muito débeis de saúde». Ao que tudo indica, um médico já estará destacado para as extensões de saúde afetadas, mas está de baixa e não pode ser substituído.