O supermercado Mercadona abre portas esta quinta-feira, pelas 9 horas, na Avenida de São Miguel, na Guarda.
No âmbito da abertura, a empresa assinou um protocolo de colaboração com o CFAD (Centro de Formação, Assistência e Desenvolvimento da Guarda), que incide na doação de alimentos. Em comunicado enviado a O INTERIOR, a Mercadona afirma que «a doação de alimentos é uma das principais medidas de prevenção contra o desperdício alimentar no grupo e faz parte do compromisso que a empresa mantém com a sociedade: partilhar parte do que dela recebe». Com este objetivo em mente, o supermercado guardense doará diariamente, desde o primeiro dia, bens de primeira necessidade ao CFAD, uma IPSS que lida com realidade social e as problemáticas emergentes da cidade e concelho da Guarda. No total, em 2023, a Mercadona doou 1.200 toneladas de bens essenciais, que é o equivalente a cerca de 21 400 carrinhos de compras, a mais de 40 cantinas sociais, oito bancos alimentares e outras entidades sociais de Portugal.
Quanto ao novo espaço comercial da cidade mais alta, a Mercadona vai criar cerca de 75 novos postos de trabalho, «com contratos sem termo desde o primeiro dia, contribuindo assim para a criação de emprego local», destaca a insígnia espanhola. O supermercado terá uma área de vendas de cerca de 1.900 metros quadrados e será o primeiro que a empresa prevê abrir este ano em Portugal, refletindo «a continuidade do plano de expansão» do retalhista no nosso país.
Será também a primeira loja da Mercadona na zona da fronteira portuguesa. No ano passado, o retalhista espanhol registou um volume de negócios de 1.403 milhões de euros em Portugal, onde conta com 49 lojas e emprega 5.300 colaboradores, mais 1.800 novos empregos do que no exercício anterior. Durante 2023, a empresa trabalhou com 1.000 fornecedores nacionais, aos quais comprou um total de 1.178 milhões de euros. Em 2024, quando completa cinco anos desde a abertura da primeira loja no nosso país, a Mercadona prevê investir 196 milhões de euros, que se destinam à abertura de 11 novas lojas, entre elas a da Guarda, e à conclusão do Bloco Logístico de Almeirim, que ficará operacional a meio do ano.