O número de bebés nascidos na maternidade da Guarda no primeiro trimestre voltou a cair este ano, tendo sido de 165, menos dois do que em igual período de 2023.
Os dados foram revelados na quinta-feira pelo Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA), que coordena o Programa Nacional de Rastreio Neonatal (PNRN). Nos primeiros três meses do ano, Lisboa foi o distrito com mais “testes do pezinho” realizados (6.316), seguido do Porto (3.597), Setúbal (1.656), Braga (1.561), Faro (1.075) e Aveiro (899). O menor número de testes foi observado no distrito de Bragança (122), seguido de Portalegre (134) e da Guarda (165). Coordenado pelo INSA, através da sua Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética, do Departamento de Genética Humana, o PNRN rastreia, desde 1979, 28 patologias, tendo até final de 2023 identificado 2.692 casos de doenças raras, na sequência do rastreio realizado a 4.224.550 recém-nascidos. Apesar de não ser obrigatório, o programa tem atualmente uma taxa de cobertura de 99,5 por cento, sendo o tempo médio de início do tratamento de cerca de 10 dias. O “teste do pezinho” é efetuado a partir do terceiro dia de vida do recém-nascido, através da recolha de umas gotículas de sangue no pé da criança.