Os juízes do Tribunal de Castelo Branco condenaram Marco Baptista a quatro anos e meio de prisão, ficando a pena suspensa por igual período. A sentença constitui-se de três anos e meio pelo crime de burla qualificada e de um ano pelos crimes de falsificação de documentos.
O ex-consultor da Rede de Judiarias de Portugal foi hoje julgado naquela capital de distrito pelo crime de burla qualificada e três crimes de falsificação de documentos.
Recorde-se que Marco Baptista confessou na semana passada, durante a primeira sessão do julgamento, ter-se apropriado de 115.640 euros pertencentes àquela instituição, em 2017. Na mesma ocasião o arguido pediu desculpa à Rede de Judiarias de Portugal, tendo justificado a sua atuação num «ato de desespero» e revelou ter chegado a um «ponto de exaustão física e psicológica». Esta confissão foi tida em conta pelo coletivo de juízes, que também consideraram o estado psicológico de Marco Baptista (à altura dos factos e atualmente).
O antigo candidato à Câmara da Covilhã pelo PSD terá ainda de pagar a quantia que retirou a esta entidade com acréscimo de juros e continuará a ser acompanhado pela psiquiatria, por ordem do tribunal.