Sociedade

Joaquim Brigas destaca «inovação educativa» nos 40 anos do IPG

Escrito por Jornal O INTERIOR

Instituto Politécnico da Guarda continua a crescer em termos de alunos e de novos cursos, alguns dos quais pioneiros em Portugal

«Neste ano de 2020 o IPG tornou-se num dos estabelecimentos do ensino superior do país com maior inovação educativa», disse Joaquim Brigas no “Dia do Instituto Politécnico da Guarda”, que celebrou 40 anos no passado 3 de dezembro.

A efeméride foi assinalada online devido à pandemia da Covid-19 e na ocasião o presidente do IPG partilhou uma mensagem onde afirmou que a instituição entrou numa nova fase de diversificação da oferta formativa, de aumento de alunos e de contratação de docentes. «A hora é de crescer e de aumentar a produção científica e a interação com os tecidos económico, social e cultural», declarou Joaquim Brigas, para quem «se pôs fim a 11 anos de estagnação da oferta de ensino do IPG, que desde 2009 não tinha qualquer nova licenciatura». Neste crescimento, o professor destacou a criação das licenciaturas em Biotecnologia Medicinal, «a primeira oferta formativa nesta área na região Centro e a segunda a nível nacional», e em Mecânica e Informática Industrial, uma formação «pioneira em Portugal por juntar as áreas científicas da mecânica e da informática». Foi ainda aprovada a licenciatura em Desporto, Condição Física e Saúde.

O IPG entrou numa nova fase. A de contratar professores, de aumentar o número de alunos e de diversificar a oferta formativa

Já na área dos CTeSp (Curso Técnico Superior Profissional) abriram cinco novos cursos de Construção Civil e Obras Públicas; Manutenção Industrial Eletromecatrónica; Riscos e Proteção Civil; Treino Desportivo; e Manutenção e Reparação Automóvel. O presidente sublinhou também o crescimento de 51 por cento dos estudantes de mestrado e de 42 por cento nas licenciaturas neste ano letivo face a 2019-2020. Paralelamente, o Instituto guardense tem vindo a estabelecer «redes de parcerias com empresas e organizações da região e com centros de investigação de prestígio, nacionais e internacionais», revelou Joaquim Brigas. Uma cooperação que «dá relevância e pertinência à investigação científica que está a ser feita no IPG e reforça o Instituto como motor de desenvolvimento regional», considerou.

«Ao dobrar os seus 40 anos, o IPG entrou numa nova fase. A de contratar professores, de aumentar o número de alunos, de diversificar a oferta formativa e de fazer crescer o número de projetos de investigação», concluiu o presidente do Politécnico, que tenciona celebrar o 40º aniversário da instituição ao longo de 2021, «à medida que a melhoria da situação sanitária do país o permita».

Assim, a primeira cerimónia será de homenagem aos funcionários e professores que se aposentaram no último ano, sendo também entregues os Prémios IPG – Santander, um reconhecimento aos docentes que concluíram doutoramento em 2020 e aos melhores alunos da instituição.

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