Sociedade

IPG tem a taxa de novos alunos mais baixa do país

Escrito por Jornal O Interior

Pela primeira vez na sua história, o Instituto Politécnico da Guarda (IPG) foi a instituição de ensino superior da rede pública que registou a maior queda de novos alunos, com menos 21,5 por cento comparativamente a 2017 (ver quadro).
Nas três fases de acesso, em que a instituição tinha 669 vagas, foram preenchidas 384, o que representa menos 105 alunos face ao ano anterior, segundo os dados da Direção-Geral do Ensino Superior (DGES). O mais preocupante é que este decréscimo – que será compensado pelos públicos alternativos como os alunos internacionais, os estudantes internacionais e dos cursos técnicos superiores tecnológicos – acontece quando houve a redução de cinco por cento das vagas das instituições de ensino superior de Lisboa e Porto. Na prática, apenas as Universidades do Minho, Trás-os-Montes e Alto Douro, Madeira, Algarve, Évora e Coimbra, os Politécnicos de Tomar e Coimbra e a Escola Náutica Infante D. Henrique beneficiaram desta medida.
As restantes, incluindo a UBI e o IPG perderam alunos, mas o cenário mais penalizador verificou-se na Guarda. Isto porque no Politécnico de Castelo Branco a quebra ficou-se pelos 6,79 por cento, enquanto em Bragança houve menos 6,71 por cento de novos ingressos. No Politécnico de Portalegre a redução foi de 5,99 por cento e em Viseu chegou aos 4,5 por cento. Na UBI a redução foi muito mais ténue, com menos 0,41 por cento de caloiros relativamente a 2017.
Conforme noticiou O INTERIOR na última edição, este ano o IPG não conseguiu que nenhum dos cursos ficasse com todas as vagas preenchidas, sendo a licenciatura de Deposto a que tem mais vagas sobrantes, 17. Nos cursos de Educação Básica, Design de Equipamento, Engenharia Civil, Turismo e Lazer, Restauração e Catering – que em outros anos ficava lotado logo na primeira fase – sobraram 15 vagas, em Comunicação Multimédia, Contabilidade, Energia e Ambiente, Gestão Hoteleira, restaram 14, Animação Sociocultural, Engenharia Informática e Farmácia ficou com13 vagas desertas, Comunicação e Relações Públicas 11, Gestão e Gestão de Recursos Humanos sobram oito, Marketing com quatro, Enfermagem sobraram duas e em Serviço Social em regime pós-laboral ficou uma vaga por preencher.

Sobre o autor

Jornal O Interior

Leave a Reply