Sociedade

IPG consegue 650 novos alunos este ano letivo

Dsc 9663
Escrito por Efigénia Marques

Politécnico da Guarda conseguiu uma taxa de ocupação de 68,9 por cento de caloiros nacionais para o ano letivo 2022/2023. Os alunos dos PALOP chegam durante o próximo mês

Concluída a terceira fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior, o Instituto Politécnico da Guarda (IPG) conseguiu um total de 650 novos alunos neste ano letivo.
O número de colocados nesta última fase foi de 44, o que perfaz uma taxa de ocupação total de 68,9 por cento no Instituto guardense no cômputo das três fases de candidatura. Para Joaquim Brigas, presidente do IPG, esta percentagem «é muitíssimo boa, considerando que vem confirmar pelo segundo ano consecutivo uma estabilização à volta dos 650 novos alunos no concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior». Depois de, em outubro de 2018, ter recebido apenas 384 estudantes, a partir de 2019 o IPG entrou numa trajetória de crescimento e de estabilização do número de caloiros colocados: 460 logo em 2019, depois 657 em 2020; 649 em 2021 e 650 este ano. «Este aumento estrutural de mais de 260 novos alunos por ano é, obviamente, um bom resultado e um reconhecimento a nível nacional do bom trabalho que os docentes do IPG estão a realizar», considera Joaquim Brigas.
A criação de novas licenciaturas atrai mais candidatos, contudo, «as novas licenciaturas em áreas também novas, levam mais tempo a atrair novos candidatos porque os alunos não conhecem ainda estas formações», manifesta o responsável. Quanto à restante ocupação, Joaquim Brigas garante que durante o próximo mês «haverá entradas de alunos ao abrigo de outros regimes especiais», nomeadamente através de protocolos com os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP). Em 2018 o IPG tinha cerca de 600 estudantes provenientes dos PALOP e, em julho de 2022, havia cerca de 300. «São números que comprovam que o Politécnico da Guarda tem crescido bastante, mas não tem sido à custa de estudantes PALOP, como muitas vezes se tenta fazer passar, porque o número de alunos nacionais subiu e os de PALOP diminuiu. Este ano, fruto de acordos que fizemos, iremos ter mais estudantes para áreas mais especificas, com menos procura», acrescentou o presidente do Politécnico.
A questão do alojamento é algo que também preocupa Joaquim Brigas, segundo o qual «há essencialmente falta de alojamento na cidade para estudantes que não são abrangidos pelo apoio da Ação Social». Segundo o responsável, neste regime «nós temos no Politécnico cerca 400 e poucas camas, todos os anos ficam vagas cerca de 200, para as quais há mil candidatos e neste momento ainda não estão todas preenchidas, mas são só para alunos que reúnam condições para esse efeito». E por isso o presidente do Politécnico considera essencial «separar o alojamento social do restante alojamento. Nós tratamos essencialmente do alojamento social», destinado aos alunos com carências económicas.

 

Carina Fernandes

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Efigénia Marques

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