O distrito da Guarda está na lista dos das zonas do país cujos planos de combate a incêndios foram reforçados relativamente a 2018, dispondo de mais meios no período mais crítico (1 de julho a 30 de setembro).
A Guarda foi um dos seis distritos a apresentar o Plano Distrital de Combate a Incêndios dentro do prazo, em reunião das comissões de Proteção Civil, a 10 de maio. Braga, Viseu, Bragança, Leiria e Santarém também figuram nesta lista. Já Castelo Branco está entre os nove distritos que apresentaram o plano atrasado. A data limite para apresentação foi 14 de maio, tendo este distrito feito a mesma apenas no dia 22 desse mês. Aveiro, Beja, Coimbra, Évora, Portalegre, Porto, Viana do Castelo e Vila Real são também casos em que os prazos não foram cumpridos. Setúbal é a única situação em que este planeamento ainda não foi apresentado, nem tem data agendada para tal. De acordo com a Diretiva Operacional Nacional que define o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) para este ano, deveria realizar-se uma sessão pública em cada distrito para apresentação do respetivo plano operacional distrital até 14 de maio.
Nesta sessão, as entidades envolvidas na defesa da floresta contra incêndios e os órgãos de comunicação social teriam de ser obrigatoriamente convidados. Pelo menos metade dos planos operacionais distritais de combate a incêndios rurais deste ano foram apresentados fora do prazo previsto por lei, tendo alguns sido reforçados no período mais crítico de fogos em relação a 2018. Além disso, na maioria das apresentações realizadas não foi feito nenhum convite aos órgãos de comunicação social.