O horário de verão começa na noite de sábado para domingo, quando os relógios forem adiantados em uma hora, da 1 para as 2 horas, de acordo com a indicação do Observatório Astronómico de Lisboa. Portugal passa assim a estar alinhado com o tempo universal (tempo médio de Greenwich, TMG).
O atual regime de mudança da hora é regulado por uma diretiva (lei comunitária) de 2000, que prevê que todos os anos os relógios sejam, respetivamente, adiantados e atrasados uma hora no último domingo de março e no último domingo de outubro, marcando o início e o fim da hora de verão. Mas esta mudança tem os dias contados. Na terça-feira o Parlamento Europeu votou a favor da proposta de fim da mudança de hora bianual, mas apenas em 2021, e não já este ano, com propunha inicialmente a Comissão Europeia. O relatório da comissão parlamentar de Transportes foi aprovado com 410 votos a favor, 192 contra e 51 abstenções. Cabe agora a cada Estado-membro decidir se quer aplicar a hora de verão ou a hora de inverno, mas os países da UE deverão, todavia, coordenar entre si a escolha das respetivas horas legais, de modo a salvaguardar o bom funcionamento do mercado interno, e notificar essa decisão a Bruxelas até 1 de abril de 2020, o mais tardar. Portugal já se manifestou pela manutenção da mudança de hora bianual com o argumento de que «o bom critério e único é o critério da ciência», disse o primeiro-ministro António Costa.