Sociedade

Guarda: Património da Associação Comercial à venda por mais de 419 mil euros

Escrito por Jornal O Interior

O património da Associação Comercial da Guarda (ACG) já está à venda decorrendo até 8 de setembro a entrega de propostas em carta fechada.
O valor global que vai à praça é de 419.214,61 euros e inclui o edifício sede da instituição, situado no centro histórico da cidade, os bens móveis arrolados, como mobiliário de escritório e material informático, uma viatura comercial e a verba histórica resultante de publicações e outras obras constantes da biblioteca da ACG. A abertura das propostas está agendada para dia 15 de setembro, às 11h30, no Tribunal da Guarda. De acordo com informação oficial, numa primeira fase dar-se-á preferência à venda do conjunto dos bens arrolados a favor da massa insolvente. Contudo, se esta venda não acontecer poderão ser consideradas propostas para os bens em separado, sendo que o imóvel tem um preço mínimo de 412.799,61 euros.
A insolvência da ACG foi decretada pelo Tribunal da Guarda em fevereiro deste ano após a Assembleia de Credores chumbar o seu plano de recuperação. Em agosto de 2019, o relatório do administrador da insolvência, a que O INTERIOR teve acesso, concluía que o valor total de inventário da ACG é de 860.415,05 euros, resultantes do valor patrimonial de bens imóveis (404.705,50 euros), bens móveis (1.915 euros), verba histórica (4.500 euros), contas bancárias (747,41 euros) e conta de clientes (448.547,14 euros). Estes valores constavam do balancete da instituição, datado de 31 de dezembro de 2017 e elaborado em fevereiro de 2019. Já o montante apurado na conta de clientes ia ser alvo de «tentativas de cobrança», que não surtiram efeito. Pelo contrário, a ACG devia na altura 1.372.215,88 euros aos credores constantes de uma lista provisória. Desse montante, 642.831,29 euros eram créditos subordinados e 571.335,40 créditos comuns. Havia ainda 158.049,19 euros considerados como créditos privilegiados.

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