O Comando Territorial da GNR da Guarda cumpriu a tradição e, na sexta-feira, entregou a seis instituições de solidariedade social do distrito 900 peças de roupa e calçado apreendidas, por contrafação, em ações de fiscalização.
Os bens foram oferecidos à Cáritas da Guarda, à ASTA (Associação Sócio Terapêutica de Almeida), à Escola Evaristo Nogueira (São Romão, Seia), ao Lar Residencial de Nª Sra. das Candeias (Pinhel), à Associação dos Amigos da Irmã Wilson (Trancoso) e à Associação dos Amigos do Floco (Sabugal). Segundo o capitão Tiago Fernandes, as peças em causa foram declaradas perdidas a favor do Estado pelo tribunal e a GNR optou por oferecê-las a IPSS da região. «Não pode haver dúvidas entre destruir este material ou entregá-lo a instituições que ajudam quem mais precisa porque temos noção das dificuldades provocadas pela pandemia», disse o oficial de Comunicação e Relações Públicas do Comando Territorial da GNR da Guarda.
A ação solidária não é novidade nesta força policial, que já entregou «vários milhares» de peças de vestuário e calçado nos últimos anos. «Por exemplo, só em 2020 foram doadas mais de 4.700 peças e a procura é sempre muito grande por parte das IPSS que nos contactam», acrescentou o capitão. A Associação dos Amigos da Irmã Wilson foi contemplada pela primeira vez e José Silva, um dos seus responsáveis, adiantou aos jornalistas que a roupa faz «muita falta, é uma ajuda preciosa». A IPSS de Trancoso apoia atualmente 44 famílias carenciadas com distribuição de roupas e alimentos. Também a Associação dos Amigos do Floco se estreou nesta iniciativa que Fátima Neves considerou «um gesto muito bonito da GNR».
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A responsável explicou a instituição foi criada por voluntários e apoia 25 famílias no Sabugal e «mais alguns casos pontuais que vamos ajudando» com alimentos, mobílias, vestuário e encaminhamento de situações mais problemáticas para os serviços de saúde e sociais. «A comunidade do Sabugal tem sido muito proativa a ajudar-nos a ajudar estas pessoas, pelas quais vamos distribuir a roupa oferecida pela GNR», acrescentou Fátima Neves.