Sociedade

Esplanadas na Praça Velha são «ótima iniciativa» que devia manter-se

Escrito por Jornal O Interior

Clientes e funcionários dos espaços criados no “coração” da Guarda elogiam a iniciativa e há quem sugira que se tornem permanentes

«Acho que deviam pensar realmente em dinamizar este espaço, que é a sala de visitas da nossa cidade e que está tão mal aproveitado». A opinião é de Cidália Costa, cliente frequente das recém-criadas esplanadas na Praça Velha, e expressa a posição de muitos outros guardenses.
A iniciativa da Câmara Municipal é aplaudida por clientes, funcionários e proprietários dos bares noturnos que agora se vêm impedidos de abrir ao público. «Todos os bares passaram um momento complicado. Acho que isto foi uma ótima iniciativa para reativar um bocadinho a economia local, e é uma maneira de aproveitar este espaço da Praça Velha que estava um bocado “abandonado”», considera Pedro Cavaco, funcionário do Gingibre. Carlos Santos, proprietário do Praxis Bar, admite que o lucro aqui conseguido «não vai cobrir os prejuízos» provocados pela paralisação da economia, mas «é uma boa ajuda e mantém-nos com uma casa aberta». Dividido em quatro espaços de 4 metros quadrados, o recinto vai funcionar em julho e agosto e os concessionários, empresários da restauração e bares, estão isentos de taxas e usam estruturas cedidas pela autarquia.

«Nós viajamos pelas cidades europeias e durante todo o Inverno há esplanadas, não sei porque é que aqui não há também», considera Reinaldo Almeida, médico guardense. «Se compararmos com Salamanca, aqui tão perto, que tem esplanadas o ano inteiro, faz todo o sentido se calhar a Guarda ter um espaço como esse, em que pudéssemos estar a conviver com a História», reitera, por sua vez, André Silva, covilhanense «de passagem» pela cidade mais alta que valoriza o facto de ser um «espaço aberto» que permite cumprir as normas de distanciamento social. As “barraquinhas” da Praça Velha surgiram no âmbito do programa “Isto (Não) é um Festival” e têm como objetivo ajudar os «pequenos negócios no pós-pandemia» e «dinamizar a praça no Verão», refere Carlos Chaves Monteiro, presidente do município.

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