O período escolar para os alunos do Agrupamento de Escolas da Sé e do Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque, na Guarda, começam entre amanhã e sexta-feira.
David Gonçalves, diretor do Agrupamento de Escolas da Sé, acredita que este ano letivo vai ser «tranquilo». «Tivemos dois anos um bocado desafiadores em que a maneira de ensinar passou por muitas mudanças e adaptações», recorda. Independentemente dos últimos anos de ensino, o responsável reforça que «espera um ano muito tranquilo». O número de alunos mantem-se na Escola da Sé, «cerca de 2.100 estudantes». No que toca aos professores, o diretor do Agrupamento de Escolas da Sé fala num «problema». Mesmo tendo «todos os professores colocados», há alguns docentes que «estão a meter atestado médico». David Gonçalves explica que já estão a procurar resolver este problema para que na quinta e sexta-feira, aquando do começo das aulas, não faltem docentes para lecionar. No Agrupamento de Escolas da Sé as turmas do 5º e 6º ano começam as aulas na quinta-feira, enquanto os restantes anos iniciam na sexta.
No Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque vai viver-se uma grande mudança com a alteração do calendário escolar de três períodos para dois semestres. José Carvalho, diretor do Agrupamento, reforçou, em entrevista ao Altitude, que esta «foi uma decisão conversada com os professores e os pais, que tomaram uma decisão de forma muito favorável». Esta medida surge para dividir «equitativamente» os semestres. «Chegamos sempre a ter um primeiro e segundo período que são gigantes e depois temos um terceiro período curtíssimo. Neste momento dividimos os períodos a meio. Conseguimos fazer pausas regulares a cada cinco ou seis semanas», explicou o responsável.
«Isto para nós é importante porque questionamos qual é a capacidade das crianças para aprender ao fim de três meses de aulas sem parar», referiu o diretor do Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque.
Para os cerca de 2.000 alunos que estudam no agrupamento, José Carvalho avança que «este ano vamos ter um conjunto de salas temáticas». Pretende-se que, ao entrar numa sala de Inglês, por exemplo, «se respire inglês», e o mesmo com outras disciplinas. O diretor aproveitou para dizer que «muitas disciplinas aderiram a esta iniciativa». Já quanto ao transporte escolar dos alunos para os bairros da cidade e aldeias, o responsável garante que «está assegurado. As famílias e alunos podem estar descansados». É que as aulas terminam por volta das 15 horas, mas a escola continua aberta «até às 18h30 com atividades lúdicas – desde cinema, desporto, robótica, o que quiserem. Viver mais a escola não é estar dentro da sala de aula», considerou José Carvalho.
Escolas preparadas para o regresso dos alunos
Para José Carvalho, “viver mais a escola não é estar dentro da sala de aula”.
