No passado dia 18, os alunos dos dois agrupamentos de escolas da Guarda garantiram um lugar na final nacional do concurso “F1 in School”, depois de participarem na final regional que decorreu no Centro Multimeios de Espinho.
Três equipas vão representar a cidade mais alta: a Marct Racing, constituída por Manuel Cerca, Afonso Trindade, Benedita Julião e António Castro; a Fast One, composta por Beatriz Nunes e Dinis Teixeira; e a Vortex, de Samuel Fortunato, Rodrigo Gonçalves, Laura Gradim e Marisa Gonçalves. Os alunos
foram acompanhados por Victor Matos, docente no Agrupamento de Escolas da Sé, e Alexandrina Candeias, professora no Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque, que olha para a participação das três equipas com «enorme satisfação» por ser «um projeto muito completo, em que os alunos adquirem muitas competências».
A equipa Marct Racing venceu o prémio de melhor apresentação verbal, carro mais rápido, portefólio e primeiro lugar no apuramento para a final nacional. Afonso Trindade, elemento da Marct Racing, diz que «foi um grande resultado visto que é a segunda vez que participamos no concurso». Já a Fast One venceu o prémio de engenharia, piloto mais rápido e terceiro lugar no apuramento para a final nacional. Beatriz Teixeira desabafa que, «por momentos, sentimos que podíamos não passar. O nervosismo tomou conta de nós quando começámos a ver as outras equipas, mas quando soubemos que ganhámos foi uma alegria enorme». Por sua vez, Dinis Teixeira, também da Fast One, sublinha que para a próxima fase da competição pretendem «corrigir os erros que tivemos na fase regional».
A última equipa guardense apurada, a Vortex, participou no concurso pela primeira vez e classificou-se no segundo lugar. Samuel Fortunato considera que «foi uma participação positiva porque aprendemos muito sobre o projeto e descobrimos coisas que não sabíamos». A final nacional decorre nos dias 24 e 25 de maio, em Santa Maria da Feira. Esta fase será mais complicada, na opinião dos alunos e professores. Alexandrina Candeias afirma que «ainda estamos a correr atrás de maquinação dos carros» e aproveita para lançar o repto a «alguém que tenha uma máquina CNC que gostasse de se juntar ao projeto, seria um gosto». Isto porque a competição nacional é «um pouco mais difícil», adianta a professora.
«Temos de contar que não são 20 equipas participantes, como nas provas regionais, são muitas mais», lembra Beatriz Nunes, da Fast One. «O objetivo é fazer o nosso melhor e deixar a nossa cidade, espero eu, num Top 10», acrescenta. Na Marct Racing, a esperança de ficar em primeiro na final não é muito evidente. Manuel Cerca justifica: «Estamos a competir contra equipas muito boas, com membros mais velhos e com cursos técnicos de engenharia, mas esperamos ficar bem classificados», acredita. Já a equipa Vortex vê a ida à final como uma oportunidade para «aprendermos e desenvolvermos o que aprendemos», assume Rodrigo Gonçalves a O INTERIOR. «O objetivo deste ano, na nossa equipa, foi aprender para no próximo ano darmos o nosso máximo», acrescenta o jovem.
Sofia Pereira