Sociedade

Distritos da Guarda e Castelo Branco em alerta máximo de risco de incêndio

Escrito por Sofia Craveiro

Foi ativado, a partir da meia-noite desta quinta-feira, o alerta vermelho nos distritos da  Guarda, Castelo Branco, Bragança, Vila Real, Beja, Faro e Viseu, segundo comunicado enviado pelo Ministério da Administração Interna. Os distritos de Aveiro, Braga, Coimbra, Évora, Leiria, Portalegre, Porto, Santarém e Viana do Castelo estarão em alerta laranja, enquanto Lisboa e Setúbal vão estar sob alerta amarelo.

Perante esta situação e «face às previsões meteorológicas para os próximos dias, que apontam para um significativo agravamento do risco de incêndio rural, os Ministros da Defesa Nacional, da Administração Interna, do Ambiente e Ação Climática e da Agricultura determinaram esta quarta-feira a Declaração da Situação de Alerta em todo o território do Continente» até às 23h59 de sexta-feira.

«Esta Declaração decorre da necessidade de adotar medidas preventivas e especiais de reação», após o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocar a grande maioria do território nacional em situação de alerta muito elevado e máximo de incêndio». De acordo com o IPMA,  estão previstas para esta quinta-feira máximas de 33º e 38º graus para a Guarda e Castelo Branco, respetivamente. Os dois distritos estão em situação de alerta máximo de risco de incêndio, segundo a mesma entidade, que calcula o risco o a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas. Há cinco níveis, que vão de reduzido a máximo.

A declaração da Situação de Alerta – prevista na Lei de Bases de Proteção Civil – implica a proibição do acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais, a «proibição total da utilização de fogo-de-artifício ou outros artefactos pirotécnicos», incluindo a suspensão de autorizações prévias nos distritos sob alerta vermelho. Estão também proibidos os trabalhos com maquinaria nos espaços florestais no tempo que vigora o alerta.

A Declaração da Situação de Alerta implica a «elevação do grau de prontidão e resposta operacional por parte da GNR e da PSP» que irão realizar ações de patrulhamento e fiscalização aérea, o «aumento do grau de prontidão e mobilização de equipas de emergência médica, saúde pública e apoio psicossocial», a «mobilização em permanência das equipas de Sapadores Florestais» e «do Corpo Nacional de Agentes Florestais e dos Vigilantes da Natureza que integram o dispositivo de prevenção e combate a incêndios, pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P.».

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Sofia Craveiro

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