No Paul (Covilhã) já é possível nadar e dormir dentro de cerejas. O Cherry Sculpture Hotel é a nova atração desta vila serrana e abriu portas este ano.
O empreendimento «foi um sonho» de Gabriel Soares, que há quase dez anos trabalha neste projeto. «A ideia surgiu em 2015 e concretizou-se em janeiro de 2024 após muitos altos e baixos pelo caminho», disse o empresário a O INTERIOR. «O Turismo de Portugal nunca acreditou no projeto, depois a empresa que estava a construir o hotel abriu falência, entretanto não conseguimos cumprir os prazos previstos», recordou. Ultrapassadas estas vicissitudes, o Cherry Sculpture Hotel é hoje uma realidade inspirada na cereja. Inicialmente, a obra estava orçada em pouco mais de 1,3 milhões de euros, mas na sequência de uma «melhoria no projeto» o investimento necessário aumentou para 1,8 milhões de euros, referiu o promotor. Entretanto, devido à falência da construtora, foi necessário mais dinheiro, pelo que o investimento final «já ultrapassa os 3,2 milhões de euros».
Depois de consolidados os investimentos que tem em mãos, Gabriel Sousa quer agora apostar na zona da piscina natural do Paul, onde possui terrenos. O objetivo «é dar vida ao espaço, rentabilizá-lo turisticamente e associá-lo ao Cherry Sculpture Hotel», anuncia. «Chegar à Guarda» é outro objetivo. «No futuro, se tiver saúde. Os meus sogros, que já faleceram, mas por quem nutro um grande carinho, sempre estiveram comigo, deixaram-nos um terreno no Alvendre. É lá que gostaria de investir, levando o mesmo conceito dos frutos, mas desta feita, apostando na maçã», revelou a O INTERIOR. Esse futuro projeto já está a ser «desenhado e preparado», refere o empresário.
Depois de hotel de cerejas no Paul, vem aí hotel inspirado na maçã no Alvendre
