Sociedade

Críticas contra os Transportes Urbanos da Guarda sobem de tom

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Escrito por Sofia Pereira

Os Transportes Urbanos da Guarda atrasaram-se novamente, com as pessoas a ficar à espera do autocarro nas paragens. A situação tem criado dificuldades aos utentes a chegar ao local de trabalho e aos estudantes que chegam atrasados à escola. O diretor do Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque, José Carvalho, confirmou esta manhã a O INTERIOR que há «constrangimentos para os alunos» chegarem ao liceu.

José Carvalho tem entrado em contacto com a autarquia no sentido de acertar os horários dos transportes e explica que «ainda não foi possível» resolver. E adianta que tem pedido aos professores «que tenham alguma compreensão para não prejudicar os alunos».

Os guardenses, a O INTERIOR explicaram que «esta semana tem sido catastrófica» porque «agora não sei o horário e antes havia rotas muito boas», senão, se não o autocarro não chegar «tenho de apanhar um táxi». «Antes tínhamos horários compatíveis com os empregos» e «tenho chegado praticamente em cima da hora» ao emprego, mas o pior «é a hora de almoço. Antes ainda conseguíamos ir comer a casa». Uma guardense pediu mesmo que o «Presidente da Câmara mude os horários porque não pode ser assim».

Há condutores preocupados pela forma como estão a ser tratados pelos utilizadores dos transportes. (Segundo contam alguns condutores e passageiros, já houve trabalhadores a ser ameaçados fisicamente devido aos autocarros chegarem fora dos horários previstos. Um motorista comentou à Altitude que «há 30 anos que o percurso e horários têm uma espinha dorsal na qual não se pode mexer. As pessoas têm horários para a escola e trabalhos. Não se pode inventar».

 

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Sofia Pereira

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