Sociedade

Edifício da Adega Cooperativa da Covilhã continua sem interessados

Escrito por Jornal O Interior

O imóvel onde esteve sediada a extinta Adega Cooperativa da Covilhã, que se encontra a leilão com um valor base de 850 mil euros, ainda não teve qualquer licitação. A venda dos três edifícios localizados no Sítio das Poldras, na Estrada da Várzea/ Eixo TCT, termina no próximo dia 24 de junho às 18 horas.
Ao que O INTERIOR apurou, perante a ausência de interessados o conjunto destes bens imóveis será reavaliado pelo que o montante base da licitação deverá baixar. Na licitação (a decorrer em https://www.lcpremium.pt/pt/electronic-auctions/adega-cooperativa-da-covilha-c-r-l-2) estão incluídos três prédios urbanos «em propriedade total sem andares ou divisões suscetíveis de utilização independente» com valores patrimoniais entre os 10.850,07 e os 432.581,15 euros. A área total dos terrenos é de 12.870 metros quadrados, dos quais 5.825 são de área coberta e 7.044 de área descoberta. Recorde-se que, em setembro de 2016, a direção da Adega, a pedido da CGD, um dos principais credores, pretendia avançar para um Plano de Especial de Revitalização (PER), que acabou por não ser aceite. Face ao elevado valor da dívida registada na altura, 3,1 milhões de euros, a solução encontrada foi a insolvência.
Na sequência do processo, em outubro de 2017 foi vendido, por 280 mil euros, todo o património móvel da Adega a um empresário da Arruda dos Vinhos. Inicialmente, o objetivo era vender juntamente os bens móveis e imóveis, cuja base de licitação estava fixada em mais de 1,6 milhões de euros, mas não apareceram interessados. Partiu-se então para uma segunda alternativa, reduzir o montante para pouco mais de 1,4 milhões de euros. Também não houve interessados, pelo que a solução encontrada foi vender o património em separado. Vendidos os bens móveis, decidiu-se a licitação de todo o património imóvel (edifício e terrenos onde está implantada a adega). Fundada em 1954, a Adega da Covilhã efetuou a sua primeira vindima três anos depois, tendo rececionado uvas pela última vez em 2014.

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Jornal O Interior

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