Covid-19

Portugal deixa de estar em calamidade e passa a estado de contingência

Escrito por Luís Martins

O Governo anunciou esta sexta-feira que o país está agora em estado de contingência – deixa de estar em calamidade.

Na conferência de imprensa final após o Conselho de Ministros, no Palácio da Ajuda, a ministra Mariana Vieira da Silva – que nas férias do primeiro-ministro e dos dois ministros de Estado antes dela exerce também as funções de primeira-ministra – adiantou que a fase dois do desconfinamento avança segunda-feira e passa por aumentar número de pessoas de seis para oito nas mesas interiores de restaurantes e cafés, enquanto os casamentos e batizados terão lotação de 75 por cento, bem como os eventos culturais. Já os serviços públicos deixarão de ter marcação prévia a partir de 1 de setembro.

A governante assinalou que a taxa de incidência está nos 316,6, a diminuir, e que o R(t) se fixa agora nos 0,98, abaixo de 1, embora tenha subido este mês. Mariana Vieira da Silva lembrou também que no passado dia 18 (quarta-feira), Portugal passou o patamar dos 70 por cento de vacinados e é agora «um dos países do mundo» com taxa de vacinação mais alta. Contudo, a ministra alertou que a pandemia já «surpreendeu» antes, por isso é preciso manter os comportamentos individuais e evitar ajuntamentos, assim como um «permanente acompanhamento» da saúde de cada um, sem desvalorizar sintomas e testando regularmente.

Quanto ao fim da obrigatoriedade do uso de máscara, Mariana Vieira da Silva sublinhou que a decisão de acabar com esta medida está nas mãos dos deputados, até porque mexe «fortemente» com «direitos, liberdades e garantias», por isso não acaba já nesta fase.

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Luís Martins

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