Covid-19 Sociedade

Internamento sob pressão na ULS da Guarda

Escrito por Jornal O INTERIOR

A pressão dos internamentos Covid continuava alta no início desta semana na Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda após ter sido esgotada no sábado.

Esta terça-feira, havia 103 doentes em enfermarias no Hospital da Guarda, sobrando apenas uma cama disponível. Nos cuidados intensivos 14 das 16 camas estavam ocupadas nesse dia. Ou seja, a taxa de ocupação em enfermaria era de 99 por cento na terça-feira e de 87,5 por cento na Unidade de Cuidados Intensivos, que vai ter uma terceira área. O serviço de medicina intensiva (SMI) de contingência dispõe de mais oito camas e permitirá dar resposta ao aumento crescente das necessidades de internamento em UCI. No sábado, o Hospital Sousa Martins esgotou a capacidade para receber doentes infetados com Covid-19 em enfermaria e cuidados intensivos, mas no mesmo dia quatro doentes puderam ser transferidos para outros serviços da unidade guardense, o que permitiu libertar camas nas enfermarias.

Na semana passada a ULS recebeu 18 camas de articulação e elevação elétricas da iniciativa Aconchegar que foram instaladas numa nova área de internamento Covid. Outra boa nova é que, pela primeira vez, em quase dois meses, o número de casos ativos de Covid-19 baixou na área da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda. De acordo com o relatório de situação da passada sexta-feira, havia menos 250 casos ativos relativamente a 1 de fevereiro, quando havia 3.856. Já o número de mortes aumentou para 265, mais 21 que no relatório anterior, o mesmo sucedendo com os internados: são mais 12 do que no dia 1. No dia 5 havia 161 doentes no Sousa Martins, 14 dos quais (+1) estavam nos cuidados intensivos.

Também os recuperados continuam a subir. Em cinco dias foram mais 632 pessoas que se livraram da doença, havendo atualmente um total acumulado de 7.230 recuperados na área da ULS da Guarda. Em termos concelhios, a Guarda continua a ser o município mais afetado com 883 casos ativos, mas houve menos 80 novas infeções face a 1 de fevereiro e mais 5 óbitos, para um total acumulado de 62 desde o início da pandemia. Seia vive também uma situação preocupante com 642 casos ativos (+2) e mais 3 mortes (33) . O número de casos ativos de Covid-19 baixou em sete municípios, caso de Figueira de Castelo Rodrigo (-54 para 138 novos casos, e mais um óbito, para 9), de Trancoso (-47, para 191, e mais uma morte, num total de 21) e Celorico da Beira (-34, para 110, não houve mortes desde segunda-feira, mantendo-se um total de 14).

O Sabugal também registou menos 31 casos ativos (366 no total) e mais duas mortes (21 no total), tal como Fornos de Algodres que teve menos 30 casos ativos (126 no total) e mais um óbito (14 no total). O mesmo sucedeu em Pinhel, onde foram contabilizados menos 21 novas infeções (248) e mais uma morte (24), em Vila Nova de Foz Côa, com menos 17 novos casos (174) e mais uma morte (15) e na Mêda, que tem menos 8 casos ativos (172) e não registou mortes (14).

lmeida é outro município onde o número de casos ativos baixou, embora de forma mais modesta, com menos um novo caso (295). Em contrapartida, desde segunda-feira houve mais cinco mortes (17 no total). Manteigas (+8, para 41 no total; sem óbitos a registar – 6 desde o início da pandemia) e Gouveia (mais 1, para 220 no total, e mais uma morte, para 15) foram os únicos concelhos com aumento de casos ativos.

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