A vacina da AstraZeneca estava destinada aos professores e aos utentes com mais de 50 anos com comorbilidades até aos 80 anos. Esses utentes serão agora vacinados com as vacinas da Pfizer e da Moderna, adiando por cerca de duas semanas o seu processo de vacinação, que fica, assim, «ligeiramente atrasado», admitiu a diretora-geral da Saúde esta segunda-feira.
«Em meados de abril, todos esses utentes serão vacinados», garantiu Graça Freitas. Assim, Portugal vai «concentrar as vacinas disponíveis nos grupos mais prioritários» — os mais velhos. A responsável sublinhou que a decisão «é para dar segurança às pessoas» e pediu que os portugueses «mantenham a confiança nas instituições» porque esta pausa só está a ocorrer «por um mecanismo de extrema segurança e precaução».
A diretora-geral da Saúde acrescentou que, apesar das reações adversas serem «extremamente graves», também são «extremamente raras» — foram poucos casos em 17 milhões de doses da vacina.