Sociedade

Carvalho Rodrigues sai do Conselho Geral por ser «um homem prático e não de formalidades»

Fernando
Escrito por Efigénia Marques

Fernando Carvalho Rodrigues, que se demitiu na semana passada da presidência do Conselho Geral do IPG, continua «disponível para ajudar» o Instituto Politécnico da Guarda (IPG) e «a colaborar na promoção da instituição e da qualidade da sua formação».
Em declarações a O INTERIOR, o cientista justificou a renúncia ao cargo por «não ter disponibilidade para liderar o Conselho Geral e por ser um homem prático e não de formalidades». A saída de Carvalho Rodrigues ficou a dever-se a um diferendo com o presidente do IPG, Joaquim Brigas, que pediu um parecer jurídico sobre o calendário para a eleição do presidente do Instituto que o Conselho Geral tinha aprovado por unanimidade no passado dia 7 deste mês. De acordo com o regulamento, o processo eleitoral teve início no dia 14, sendo que os interessados têm até 21 de novembro para apresentarem as respetivas candidaturas. A eleição terá lugar a 21 de dezembro, cinco dias depois dos candidatos debaterem os seus programas no Conselho Geral.
Joaquim Brigas escreveu entretanto a Fernando Carvalho Rodrigues e aos conselheiros para dizer que foi «com grande surpresa, e com muita pena», que recebeu o pedido de renúncia do cientista. «Infelizmente, o senhor professor não conseguiu aceitar que eu, enquanto presidente do IPG, tenho mesmo nos meus deveres estatutários e funcionais (alínea o) do n.º 1 do artigo 40.º) a obrigação de pedir informações jurídicas que defendam e preservem as decisões tomadas», justifica Joaquim Brigas.

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Efigénia Marques

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