Sociedade

Carlos Martins preside ao Conselho Geral do IPG

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Escrito por Efigénia Marques

Diretor do Centro Distrital da Segurança Social foi eleito na semana passada sucedendo no cargo a Fernando Carvalho Rodrigues

Contribuir para um clima de tranquilidade no Instituto Politécnico da Guarda é uma das prioridades do novo presidente do Conselho Geral do IPG. Carlos Martins, diretor do Centro Distrital da Segurança Social, foi eleito na semana passada sucedendo no cargo a Fernando Carvalho Rodrigues.
O responsável obteve 28 votos dos 29 conselheiros presentes na reunião daquele órgão estatutário do IPG. «Este cargo representa um grande desafio sobretudo num momento em que o Instituto Politécnico da Guarda está a crescer e a prosperar como um todo», afirmou Carlos Martins, que assume funções com «a missão de contribuir para o crescimento e desenvolvimento da instituição e de pacificar e equilibrar as diferentes tendências que se desenham dentro do Instituto». Para o novo presidente do Conselho Geral, o IPG deve continuar a investir nas parcerias com empresas e entidades da região «em prol do desenvolvimento do distrito da Guarda». Carlos Martins é licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra. Foi diretor do Centro Distrital da Segurança Social entre 1996 e 2001 e desempenhou funções como secretário executivo da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIMBSE) entre 2015 e 2020. Regressou ao Centro Distrital de Segurança Social da Guarda, em 2020, na qualidade de diretor, cargo que ocupa atualmente.
Uma das suas primeiras tarefas vai ser definir um novo calendário eleitoral para a presidência do Instituto. «O dr. Carlos Martins é uma figura da sociedade da Guarda que tem uma enorme sensibilidade para o potencial da ligação entre a Academia, representada pelo IPG, a economia empresarial, os agentes sociais e da saúde, as autarquias e os produtores culturais desta região», afirmou o presidente do Politécnico. «Para além disso, é uma pessoa equilibrada, sensata, com experiência e conhecimento para garantir isenção e rigor na condução das competências do Conselho Geral», acrescentou Joaquim Brigas. O Conselho Geral é um órgão que define as linhas estratégicas da instituição no plano científico, pedagógico, financeiro e patrimonial e organiza o processo de eleição do presidente da instituição. É composto por 33 membros: 17 representantes dos professores e investigadores; cinco representantes dos estudantes; um representante do pessoal não docente e dez personalidades externas de reconhecido mérito, não pertencentes à instituição, com conhecimentos e experiência relevantes nas suas áreas.
Em setembro passado, Fernando Carvalho Rodrigues demitiu-se da presidência por «não ter disponibilidade para liderar o Conselho Geral e por ser um homem prático e não de formalidades». A saída do cientista ficou a dever-se a um diferendo com Joaquim Brigas, que pediu um parecer jurídico sobre o calendário para a eleição do presidente do Instituto que o Conselho Geral tinha aprovado por unanimidade a 7 de setembro. De acordo com o regulamento, o processo eleitoral teve início no dia 14, sendo que os interessados tinham até 21 de novembro para apresentar as respetivas candidaturas. A eleição deveria acontecer a 21 de dezembro, cinco dias depois dos candidatos debaterem os seus programas no Conselho Geral. Datas que já não estão em vigor.

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Efigénia Marques

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