O futuro Centro de Exposições Transfronteiriço da Guarda já não vai ser construído na antiga fábrica Tavares, no Rio Diz.
Em declarações à Rádio F, o presidente da Câmara, Carlos Chaves Monteiro, justificou a mudança dizendo que esses terrenos comprados pela autarquia por 2 milhões de euros em 2001 nunca foram escriturados, o que tem criado problemas ao município. Recorde-se que a edilidade terá pago à Sociedade Têxtil Manuel Rodrigues Tavares aquele valor em diferentes prestações de acordo com o contrato promessa de compra e venda celebrado.
O INTERIOR sabe que o último pagamento terá sido realizado durante a presidência de Joaquim Valente. Assim, liquidados os 2 milhões de euros e porque em 18 anos não foi feita a escritura das antigas instalações a favor da Câmara, o atual executivo, temendo que o Tribunal de Contas não aprove outras aquisições na área envolvente, que estavam a ser negociadas com a empresa, optou por avançar com a construção do CET noutro local.
A Câmara já decidiu que o centro de exposições será erigido em terrenos do município, estando já a ser elaborado o respetivo estudo de arquitetura. Saiba mais na próxima edição em papel de O INTERIOR.