Sociedade

Câmara da Guarda quer mais e melhores transportes urbanos

Escrito por Jornal O Interior

A Câmara da Guarda aprovou por unanimidade a abertura de um concurso público internacional para a concessão dos transportes urbanos de passageiros pelo valor base de 1,2 milhões de euros. Serão 215 mil euros por ano durante cinco anos – atualmente a autarquia paga à Transdev 150 mil euros.
O primeiro procedimento deste género na autarquia vai ser submetido esta quinta-feira à Assembleia Municipal. O caderno de encargos prevê o alargamento da rede e o ajustamento dos horários às necessidades, em especial na interligação com as partidas e chegadas dos comboios e no reforço nas horas de ponta. Estas condições deverão também ser estar associadas a «uma melhor informação» aos utentes, disse Carlos Chaves Monteiro, presidente da autarquia. O concurso impõe também uma idade máxima para a frota de autocarros, que deverão ainda cumprir requisitos ambientais. Os vereadores do PS votaram o assunto favoravelmente, mas disseram ter «reservas em relação ao modelo», tendo sugerido que fosse o município a assumir a gestão dos transportes públicos.
Nesta sessão, Cristina Correia voltou a questionar a maioria social-democrata sobre quantas árvores vão ser cortadas na requalificação das avenidas Afonso Costa e Alexandre Herculano. Além desse número, a vereadora quer saber o motivo deste abate, o local exato de cada corte e se este será feito com base em pareceres técnicos. A eleita da oposição aproveitou ainda o tema para perguntar se a Câmara possui «algum inventário arbóreo da cidade». Na reunião realizada no passado dia 19, Carlos Chaves Monteiro anunciou que o município está a reavaliar a continuidade do mercado no centro da cidade a cada terceiro domingo do mês. Em causa estão «as queixas queixa de moradores e comerciantes», tendo o edil admitido que a cidade não aderiu à mudança. «Confrontados com estas posições, é necessário ponderar as vantagens e os inconvenientes da realização do mercado no centro da cidade. Mas só quando houver uma alternativa consensual para vendedores e compradores será tomada uma decisão», disse o presidente da Câmara.

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