A Câmara da Guarda assinou esta quinta-feira o memorando de entendimento com a MedCapital e o Hospital Terra Quente para a cedência de terrenos do antigo matadouro com vista à construção de uma unidade hospitalar e de uma residência sénior.
Os promotores esperam iniciar as obras em 2022 e estimam ter o empreendimento concluído em 2024, num investimento de 10 milhões de euros de investimento. O projeto vai consistir num centro complementar de diagnóstico, numa residência sénior e num hospital que terá 20 camas.
Recorde-se que o acordo, ainda em preparação, prevê a cedência em regime de direito de superfície daquele espaço, por um prazo de 50 anos, devendo os investidores pagar uma renda anual de 11 mil euros ao município. O memorando foi assinado por Carlos Chaves Monteiro, presidente da autarquia, Simão Fezas Vital (MedCapital) e Manuel José Lemos (Hospital Terra Quente).
O representante da MedCapital afirmou que o hospital privado poderá ser um «fator importante» para a captação de médicos para a Guarda e para a Unidade Local de Saúde, enquanto Carlos Chaves Monteiro considerou que o investimento terá um «impacto positivo» em termos de «emprego e da requalificação de espaço há muito degradado, além de contribuir para melhorar a oferta da área da saúde na Guarda». Saiba mais na próxima edição de O INTERIOR.