Sociedade

Belmonte, Covilhã, Fornos de Algodres, Fundão, Guarda, Pinhel e Trancoso abrangidos pelas novas restrições para travar a pandemia da Covid-19

Escrito por Luís Martins

O Governo decretou este sábado novas medidas para travar a pandemia em 121 concelhos, onde se registaram 240 novos casos de Covid-19 acumulados por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, um critério adotado pelo Centro Europeu de Controlo das Doenças. 

Entre eles estão Belmonte, Castelo Branco, Covilhã, Fornos de Algodres, Fundão, Guarda, Pinhel e Trancoso. Os habitantes destes municípios têm o dever cívico de recolhimento domiciliário, o desfasamento de horários de trabalho é obrigatório quando não for possível recorrer ao teletrabalho e os estabelecimentos comerciais terão que encerrar às 22 horas – restaurantes fecham até às 22h30 e só poderão ter um máximo de seis pessoas por mesa, salvo se do mesmo agregado familiar.

As exceções são os “take away”, farmácias, consultórios e clínicas, funerárias, postos de abastecimento e “rent-a-car”. Outra das restrições é a proibição das feiras e mercados de levante.

Na conferência de imprensa final do Conselho de Ministros realizado este sábado, que durou cerca de seis horas, o primeiro-ministro anunciou que estas medidas entrarão em vigor a 4 de novembro e serão reavaliadas quinzenalmente.

«Novembro vai ser um mês muito duro e daqui a 15 dias é mais provável estarmos a acrescentar concelhos em vez de retirar», disse António Costa, para quem «a primeira grande medida é a da auto-responsabilidade de cada um».

«Este é o momento onde é necessário tomar mais medidas para controlar o avanço da pandemia», acrescentou o chefe do Governo, para quem a máxima do combate à pandemia continua a ser a «”máxima eficácia, mínima perturbação” na vida das pessoas e no conjunto da nossa economia».

«O grande desafio é conter a pandemia sem pagar de novo o brutal custo social, económico e familiar do passado», disse António Costa, que sublinhou que os portugueses têm o «dever cívico» de se mobilizarem para ajudar os profissionais de saúde. «Eles têm que saber que podem contar connosco para não sermos mais um doente», acrescentou, avisando que a subida do número de infetados nas últimas semanas, «se nada acontecer, irá conduzir-nos a uma pressão insustentável sobre o Serviço Nacional de Saúde».

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Luís Martins

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