Sociedade

Câmara da Guarda quer contrapartidas por contribuir para o FAM

Escrito por Jornal O Interior

O presidente da Câmara da Guarda reclama contrapartidas por o município ter contribuído com mais de 1,5 milhões de euros para Fundo de Apoio Municipal (FAM) desde 2015.
«Não temos nada contra o FAM, que apoiamos, embora obrigados, mas tem que haver contrapartidas porque esse dinheiro poderia ter sido investido ou aplicado na amortização de dívida. Esse montante representa, por exemplo, metade do investimento nos Passadiços do Mondego e dos apoios/ transferências para as Juntas», disse Carlos Chaves Monteiro no final da reunião da passada segunda-feira. Segundo o edil, esta obrigação «prejudica» a Câmara da Guarda, que, em 2017, recebeu de juros 1.240 euros. «Não sabemos quando vamos ser reembolsados, nem qual a taxa de juro aplicada. Porque não criar um sistema que beneficie quem cumpre, no interior, este princípio de solidariedade nas tarifas de eletricidade e nas portagens?», sugere.
Carlos Chaves Monteiro considera que «é uma responsabilidade de todos os municípios terem as contas em dia, nós também o fizemos», revelando que a última contribuição da Câmara da Guarda, de 55 mil euros, será liquidada em 2020. O FAM foi criado para intervencionar as autarquias com dificuldades financeiras e dele beneficiam atualmente os municípios de Aveiro, Alandroal, Alfândega da Fé, Cartaxo, Fornos de Algodres, Fundão, Nazaré, Paços de Ferreira, Portimão, Vila Nova de Poiares e Vila Real de Santo António.

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