Sociedade

Assembleia Municipal da Guarda insta Câmara a adotar «medidas concretas e urgentes» para suprir carência habitacional a custo acessivel

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Escrito por Efigénia Marques

A Assembleia Municipal (AM) da Guarda aprovou esta terça-feira, por unanimidade, uma moção onde solicita a Câmara a adotar «medidas concretas e urgentes» para fazer face à carência habitacional a custo acessível.
O documento foi apresentado por Paulisa d’Assunção (PS), após a celebração de um protocolo de cooperação para apoio a Projetos de Habitação a Custos Acessíveis das Beiras e Serra da Estrela, entre o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) e a Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIMBSE). Como O INTERIOR noticiou na altura, a autarquia guardense candidatou-se ao referido programa com 11 fogos, no valor de 485 mil euros, o segundo valor mais baixo dos propostos pelos 15 municípios da CIMBSE. Assim, de acordo com o texto da moção, a AM decidiu «instar a Câmara Municipal da Guarda a adotar medidas concretas e urgentes, para fazer face à carência habitacional a custo acessível, mormente fazendo um estudo sobre as carências habitacionais no concelho, incluindo alojamento para estudantes», apresentando candidaturas futuras a programas de apoio à criação de habitação acessível, «de forma ponderada e planeada, onde identifique fogos habitacionais, onde inclua uma promoção da reabilitação urbana do centro histórico da cidade da Guarda, e inclua a participação das freguesias rurais, de modo a promover também o repovoamento das aldeias».
A AM também aprovou, entre outras, uma moção, apresentada por Ana Rita Brissos (PSD) sobre a criação de um consultório móvel «para fazer chegar a saúde mental a todas as freguesias da Guarda». Os deputados aprovaram ainda, por unanimidade, um voto de louvor aos profissionais do semanário “Terras da Beira”, que fechou em janeiro ao fim de 30 anos de atividade. No período de antes da ordem do dia, aquele órgão autárquico também aprovou três votos de pesar e cumpriu um minuto de silêncio pelo falecimento do padre Bernardo Terreiro (apresentado pelo PG), pelas vítimas do terramoto na Turquia e na Síria (PS) e pela agressão da Rússia contra a Ucrânia e de solidariedade para com o povo Ucraniano (PS).

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Efigénia Marques

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