Sete meses depois de ter sido consignada, a terceira fase de ampliação da plataforma logística da Guarda arrancou na semana passada. Com um prazo de 580 dias, os trabalhos foram adjudicados pela autarquia à Biosfera por 855 mil euros (mais IVA), sendo comparticipada em 85 por cento por fundos comunitários.
Este alargamento da zona empresarial que integra a Rede Nacional de Plataformas Logísticas vai permitir criar mais 41 lotes de terreno. A empreitada contempla a execução de redes de drenagem de águas residuais pluviais e domésticas, infraestruturas de eletricidade, de telecomunicações e de gás, arruamentos e arranjos exteriores. No final da última reunião do executivo, o presidente Sérgio Costa falou já na necessidade de se continuar a ampliar o espaço: «Existe a necessidade da instalação de várias empresas na plataforma logística e continuam a chegar alguns pedidos à Câmara Municipal, que tem que criar as condições para a sua fixação. Mas, tal como sempre disse, ao mesmo tempo que iríamos iniciar a terceira fase, já tínhamos que começar a pensar numa quarta e numa quinta», afirmou aos jornalistas.
O autarca independente acrescentou que haverá a necessidade «de rapidamente o município duplicar estes 41 lotes», isto porque «já há algumas reservas» para os espaços na nova zona da plataforma. «Se queremos que a plataforma logística se fortaleça e seja cada vez mais conhecida, tanto mais agora com a criação do porto seco, temos que estar preparados para o futuro», sublinhou Sérgio Costa. Atualmente, a plataforma logística tem 196 lotes, grande parte dos quais ocupados ou com projetos para instalação de empresas. Dispõe ainda de um parque TIR para apoio ao transporte internacional rodoviário de mercadorias.
Arrancou ampliação da plataforma logística
