Está aprovada pela Agência Nacional ERASMUS, no âmbito do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência), a construção de uma nova residência de estudantes para o Instituto Politécnico da Guarda (IPG). O edifício vai surgir no campus da instituição, na Quinta do Zambito.
A nova residência representa um investimento de três milhões de euros e terá capacidade para cerca de 150 camas, estando previsto que as obras estejam concluídas em 2027. Joaquim Brigas, presidente do IPG, considera que foi dado um «passo importante» para ajudar a resolver o problema da falta de alojamento estudantil na cidade e que este «parecer favorável» tem também um nível de «justiça» relativamente a «tudo o que foi aprovado para outras instituições» de ensino superior. O projeto guardense faz parte de uma lista de 18 candidaturas aprovadas a nível nacional, onde se inclui também a requalificação da antiga residência feminina da Gulbenkian na Rua António Sérgio, na Guarda.
Relativamente a esta empreitada, Joaquim Brigas recorda que «há vários anos que manifestamos interesse naquele espaço, até mesmo com o anterior executivo», devido ao facto de necessitar de reabilitação, mas também por «ter sido uma residência e por agora, com estas obras, poder ter esse propósito novamente». O presidente do Politécnico guardense acrescenta que o edifício tem «uma boa localização» e que são «naturalmente necessárias todas as camas que vierem a ser conseguidas com a reabilitação do edifício». O responsável lembra ainda ter sido aprovada em março uma residência em Seia, «numa parceria entre a ESTAMO e o IPG, que está em andamento». O Politécnico está a «acompanhar» a obra e depois «fará a gestão» dessa residência que vai servir os estudantes da Escola Superior de Turismo e Hotelaria. Trata-se da adaptação das antigas instalações fabris da Fisel para disponibilizar 100 camas.