Sociedade

António Costa pede aos portugueses que fiquem em casa

Escrito por Luís Martins

“Este fim de semana vai ser muito diferente, vamos ter de ficar em casa à tarde e à noite. Vai ser muito duro para todos, que gostariam de fazer livremente aquilo que lhes apetecesse», diz o primeiro-ministro numa mensagem vídeo na qual procura explicar a razão do Governo ter tomado medidas de recolher obrigatório nos concelhos mais atingidos pela Covid-19.

António Costa reconhece que este e o próximo fim de semana vão ser «muito duros para muitas atividades económicas, para a restauração, para o comércio, que vão ter prejuízos grandes». Mas justifica que há três «razões fundamentais» para este «esforço suplementar». A primeira é que «a situação da pandemia é mesmo muito grave. Se nos recordarmos de qual era a situação na primeira vaga da pandemia, o máximo de casos foi de 1.516, mas ainda ontem [sexta-feira] tivemos 6.653 novos casos, quatro vezes mais do que na primeira fase, o que significa que temos mesmo de travar a continuação do crescimento desta pandemia», frisou o primeiro-ministro.

A segunda razão é que o Governo quer evitar um confinamento como o da primeira vaga da pandemia, em março e abril passados, quando «foi necessário fechar a generalidade das atividades económicas e fechar as escolas», com a generalidade das pessoas «fechadas em casa». «Conseguimos travar a pandemia, mas todos também nos lembramos do enorme custo que isso teve dos pontos de vista da saúde mental, afetivo, social e económico. Foram milhares de empregos destruídos e uma imensa perda de rendimentos por parte das famílias e muitas atividades ficaram mesmo fechadas para sempre. Ora temos de evitar isto», advertiu o chefe do Governo.

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Luís Martins

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