Sociedade

Alunos de Enfermagem e Câmara da Guarda reativam serviço de entrega de bens à população

Escrito por Jornal O INTERIOR

Associação de Estudantes da Escola Superior de Saúde e autarquia fundiram projeto iniciado em março devido ao confinamento geral da população

O município da Guarda e a Associação de Estudantes da Escola Superior de Saúde da Guarda (AEESSG) reativaram o serviço de entrega de medicamentos e alimentos ao domicílio no concelho.

O projeto já tinha funcionado no início da pandemia, mas foi retomado devido à situação pandémica que se faz sentir e mantém os mesmos alicerces. «O grande objetivo passa por garantir um apoio necessário no plano social, desde a aquisição de medicamentos a bens de primeira necessidade para doentes crónicos, pessoas isoladas ou com problemas de saúde e/ou de mobilidade», adianta David Nascimento, presidente da AEESSG, em declarações a O INTERIOR. A iniciativa dos estudantes da Escola Superior de Saúde começou como projeto independente de apoio à população mais vulnerável da Guarda, mas posteriormente fundiu-se com o projeto similar implementado pela autarquia. Segundo o dirigente associativo, a ação já envolve 22 estudantes voluntários dispostos a ajudar quem necessita.

Tudo começa com o contacto de quem precisa de ajuda com a equipa da Câmara Municipal, que faz o inventário daquilo que a pessoa necessita. Após o registo do caso, a informação é enviada para a AEESSG que se encarrega da aquisição dos bens com o dinheiro entregue pelos munícipes e os entrega ao domicílio. A atribuição das tarefas é feita «consoante a disponibilidade de cada voluntário», acrescenta David Nascimento. O serviço recomeçou há cerca de duas semanas, mas «em março foram mesmo muitas as pessoas que conseguimos ajudar», nomeadamente nas aldeias do concelho. Desta vez, até ao dia em que O INTERIOR falou com o representante dos estudantes, na passada sexta-feira, ainda não tinha havido nenhum pedido de ajuda de fora da cidade.

Por norma as entregas são feitas à quartas e sextas-feiras, porém «esses dias não têm de ser rígidos. Se for alguma urgência, o serviço também se faz, porque para nós é um privilégio estar junto da sociedade e poder auxiliar nesta fase tão difícil», sublinha o finalista de Enfermagem. O jovem de 25 anos assegura que a entrega dos bens é feita em total segurança tanto para os requerentes, como para os voluntários, que «usam luvas, máscara, viseira e desinfetantes». David Nascimento apela, por isso, a que quem está «nestas condições ou conhece alguém que necessite do nosso apoio, por favor, contacte-nos através do telefone 271 220 737 ou do email educação@mun-guarda.pt».

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