Sociedade

Agrupamento Afonso de Albuquerque adota semestres no calendário escolar

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Escrito por Efigénia Marques

No próximo ano letivo, o Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque (AEAAG), na Guarda, vai mobilizar a medida prevista no Plano “Escola+ 21|23” e adotar a semestralização do calendário escolar.
Numa informação publicada no site da Internet da instituição, o Agrupamento justifica que «a organização do calendário escolar, designadamente em semestres, tem-se revelado potenciadora da mudança ao nível das práticas pedagógicas, bem como da avaliação pedagógica». Assim, espera-se que a alteração se constitua como «promotora da qualidade das aprendizagens e do sucesso de todos os alunos». O Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque acrescenta que a medida é, no âmbito da autonomia curricular, «uma opção agregadora da comunidade educativa tendo sido debatida, planeada e acordada com a Associação de Pais e Encarregados de Educação, em articulação com a Câmara da Guarda».
Segundo o AEAAG, a organização semestral do calendário escolar permite, entre outros «benefícios e impactos», «o equilíbrio entre períodos letivos e períodos de pausa» para alunos e professores. Nesse sentido, no ano letivo 2022/23, que começa em meados de setembro, estão previstas seis interrupções letivas para a educação pré-escolar e 1º Ciclo do Ensino Básico e cinco interrupções letivas para os restantes ciclos. Este modelo de organização «aumenta o número de interrupções letivas» em relação ao calendário “tradicional”, alega o Agrupamento, o que permitirá que a comunidade escolar «usufrua de pausas estratégicas para o necessário descanso».
A organização semestral do calendário escolar, enquanto medida do Plano “Escola+ 21|23”, «confere às escolas a oportunidade de decidirem e ajustar o ano letivo às necessidades do seu Projeto Educativo». São objetivos desta organização semestral «potenciar a mudança das práticas pedagógicas e de avaliação para as aprendizagens, promover o trabalho interdisciplinar de modo a potenciar aprendizagens a partir de problemas/temas (com as semanas multidisciplinares) e distribuir de forma mais equilibrada os períodos letivos e os períodos de pausa letiva». O Agrupamento espera que esta mudança «tenha impacto no tempo disponível para as aprendizagens de qualidade, na diversidade dos instrumentos de avaliação das aprendizagens e na redução dos períodos de concentração destinado à respetiva avaliação».

2º, 3º Ceb E Secundário

Sobre o autor

Efigénia Marques

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