Os incêndios florestais já consumiram 2.112 hectares no distrito da Guarda, segundo dados provisórios divulgados pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
Até 15 de julho, data do mais recente relatório, o fogo que eclodiu na Benespera a 7 de julho foi o maior registado no distrito da Guarda, tendo consumido 802 hectares. Logo a seguir vem o incêndio da Arrifana, de 2 de julho, quando arderam 710 hectares, de acordo com o ICNF. Já em Travancinha, no concelho de Seia, arderam 575 hectares no passado dia 13 de julho. Só estas três ocorrências consumiram 2.087 hectares. Segundo o ICNF, a Guarda é o 16º concelho com maior área ardida, com 955 hectares queimados pelas chamas. Seia vem a seguir com 650 hectares e Belmonte é o vigésimo, com 553 hectares ardidos.
Só para termos uma ideia do agravamento da situação na primeira quinzena deste mês, até 30 de junho, data do relatório anterior do ICNF, tinham ardido apenas 434 hectares no distrito da Guarda. No final deste mês ficaremos a conhecer a dimensão dos fogos registados na região nas últimas semanas de julho, nomeadamente na Guarda, Fundão, Pinhel, Seia e Figueira de Castelo Rodrigo. Em Portugal, de 1 de janeiro a 15 de julho arderam 57.940 hectares de área, mais do dobro do que em todo o ano de 2021.
2.112 hectares ardidos no distrito da Guarda
