Sociedade

18 empregos científicos aprovados no IPG no valor de dois milhões de euros

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Escrito por Jornal O INTERIOR

Áreas de investigação escolhidas pelo IPG para melhorar a qualidade do ensino são Saúde e Bem-Estar, Turismo, Bioeconomia e as Tecnologias de Informação, Comunicação e Eletrónica (TICE)

O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) vai contratar 18 investigadores para trabalhar nas áreas da Saúde e Bem-Estar, Turismo, Bioeconomia e Tecnologias de Informação, Comunicação e Eletrónica (TICE). A candidatura, feita no âmbito do Programa Operacional Regional do Centro 2020, obteve um financiamento de cerca de dois milhões de euros.
Para Manuel Salgado, vice-presidente do IPG, será um projeto importante para o Politécnico e para a região, uma vez que pretende «reforçar a sua competitividade através, sobretudo, da valorização dos recursos endógenos desenvolvendo produtos e serviços inovadores para esta região do interior e que estejam muito ligados às empresas existentes e potenciais do território». Segundo o responsável, o objetivo é «potenciar a transmissão de conhecimento e de tecnologia do Instituto, aumentando assim a capacidade produtiva, desenvolvendo esses produtos e serviços mais inovadores que gerem valor acrescentado. Ou seja, o grande objetivo é potenciar a sustentabilidade regional», acrescenta.
Por sua vez, Joaquim Brigas, presidente do IPG, refere que o Politécnico quer «ajudar as empresas e a comunidade a recuperar dos efeitos económicos e sociais causados pela pandemia», sendo que estes investigadores irão juntar-se «à nossa equipa para antecipar as necessidades do tecido empresarial da região e das entidades ligadas à saúde, como hospitais, centros de saúde e IPSS». As 18 candidaturas aprovadas serão implementadas em laboratórios de investigação ambiental; de rendimento desportivo, exercício físico e saúde e no Observatório de Turismo da Serra da Estrela. «A operacionalização do projeto é feita nestes laboratórios onde serão enquadrados recursos mais especializados, enquanto que os outros ficarão mais alocados aos serviços centrais do IPG de forma a ter uma atuação mais transversal de apoio à investigação», especifica Manuel Salgado.
O IPG irá suportar 15 por cento dos cerca de dois milhões de euros investidos ao longo dos próximos quatro anos, período durante o qual os investigadores estarão no terreno. Os restantes 85 por cento serão sustentados pelo Programa Operacional Regional do Centro 2020. Os recursos humanos vocacionados para a investigação, desenvolvimento e inovação eram «uma das maiores carências» que o IPG registava e por isso a aprovação desta candidatura ao Centro 2020 «é uma mais valia», garante o vice-presidente da instituição. As 18 bolsas submetidas e aprovadas no âmbito da contratação de recursos humanos altamente qualificados serão distribuídas entre cinco doutores, 12 mestres e um licenciado nas áreas de Saúde e Bem-Estar, Turismo, Bioeconomia e Tecnologias de Informação, Comunicação e Eletrónica.

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