A Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIMBSE) «não está interessada» em repor os descontos dos passes sociais, acusa o coordenador da União de Sindicatos de Castelo Branco.
Sérgio Santos e José Pedro Branquinho, dirigente da União de Sindicatos da Guarda, voltaram esta sexta-feira a exigir ser recebidos por Luís Tadeu, presidente da CIMBSE, para resolver «um problema que afeta as populações». Cerca de duas dezenas de sindicalistas afetos à CGTP concentraram-se esta tarde em frente à sede da Comunidade Intermunicipal, na Guarda.
Caso a situação se mantenha, as duas estruturas sindicais admitem a possibilidade de promover novas ações, incluindo o recurso aos tribunais. «Não há justificação para que não sejam repostos os descontos, quando a CIM recebeu um reforço de verbas do PART [Programa de Apoio à Redução Tarifária nos Transportes] no valor de cerca de 138 mil euros, a não ser que é preferível dar este dinheiro às empresas de transportes do que ajudar as populações», criticou Sérgio Santos.
Por sua vez, José Pedro Branquinho deu o exemplo da Comunidade Intermunicipal de Trás-os-Montes, que propõe, em 2022, um apoio de 50 por cento aos passes sociais «com verbas afetas pelas autarquia», dizendo tratar-se de «uma solução viável» para as Beiras e Serra da Estrela. O apoio à aquisição de passes sociais foi suspenso em setembro de 2020. Saiba mais na próxima edição de O INTERIOR.