Região

Vale do Côa: Abutres marcados para estudos sobre hábitos alimentares

Escrito por Sofia Craveiro

O projeto europeu denominado “Endangered Landscapes Programe”, liderado pela Rewilding Europe, marcou sete abutres com transmissores GPS, como forma de compreender os seus hábitos de alimentação. O objetivo é evitar a dispersão da espécie daquele que é o seu habitat.

Através de retransmissores os técnicos poderão seguir em tempo real a posição das aves, as suas áreas de prospeção de alimentos, espécies e o tipo de terreno onde procuram comida, além da informação das distâncias percorridas.

Este trabalho de investigação possibilita «melhorar a gestão de fontes de alimento para estas aves necrófagas e apoiar a restauração de cadeias tróficas (alimentares) locais, e vai permitir reforçar o corredor de vida selvagem ao longo de 120 mil hectares de terreno no Vale do Côa», explica Lusa Sara Aliácar, técnica de conservação em Portugal deste projeto europeu.

Outro dos objetivos deste projeto é descredibilizar a ideia de eventuais ataques de abutres a explorações de gado.

O programa, que possui oito projetos na Europa, decorre até 2013 e conta com um financiamento total de 2,8 milhões de euros. A ação enquadra-se ainda no novo Plano de Ação para a Conservação das Aves Necrófagas, elaborado pelo Instituto de Conservação da Natureza e Florestas em colaboração com a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária, publicado este mês em Diário da República.

Sobre o autor

Sofia Craveiro

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