Região

Prospeção de lítio vai avançar na região da Guarda e Cova da Beira

Escrito por Luís Martins

A Avaliação Ambiental Estratégica promovida pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), que sujeitou a análise oito áreas com potencial de existência de lítio, concluiu que em seis delas há condições para avançar, revelou esta quarta-feira o Ministério do Ambiente e da Ação Climática.

Os seis locais viáveis, onde é proposta uma redução de área inicial para metade, são as área de “Massueime”, que abrange os concelhos de Almeida, Figueira de Castelo Rodrigo, Pinhel, Trancoso e Mêda; de “Guarda-Mangualde C (blocos N e S”), nos concelhos de Belmonte, Covilhã, Fundão e Guarda; e de “Guarda-Mangualde E”, que abarca zonas dos municípios Almeida, Belmonte, Guarda e Sabugal.

Outros locais onde a prospeção e pesquisa de lítio vai avançar é a área “Guarda-Mangualde W” (Mangualde, Gouveia, Seia, Penalva do Castelo, Fornos de Algodres e Celorico da Beira) e “Guarda-Mangualde NW” (Viseu, Satão, Penalva do Castelo, Mangualde, Seia e Nelas).

Segundo o ministério, nos próximos 60 dias poderá avançar o procedimento concursal para atribuição de direitos de prospeção e de pesquisa de lítio nestas zonas. De fora do futuro concurso ficaram as áreas “Arga” (no distrito de Viana do Castelo) e “Segura” (Castelo Branco e Idanha-a-Nova) porque a Avaliação Ambiental Estratégica concluiu que «as restrições ambientais inibem a prospeção e consequente exploração», adianta o gabinete do ministro Matos Fernandes.

Sobre o autor

Luís Martins

Leave a Reply