Região

Plataforma quer maioria de deputados a defender mais descontos nas portagens da A23 e A25

Escrito por Jornal O INTERIOR

Nova marcha lenta contra as portagens vai decorrer esta sexta-feira a partir da entrada norte da A23, no Fundão

A Plataforma P’la Reposição das Scut na A23 e A25 desafia os deputados a constituírem uma maioria na Assembleia da República para obrigar o Governo a reduzir as portagens em mais do que os 25 por cento recentemente anunciados.

«O nosso apelo aos grupos parlamentares é que se entendam numa proposta que garanta ganhos concretos, com reduções concretas para todos os que circulam na A23 e na A25», disse Luís Garra, da União de Sindicatos de Castelo Branco, uma das entidades que integra este movimento de luta contra as portagens, numa conferência de imprensa realizada na passada quinta-feira, na Covilhã. Na ocasião foi explicado que a Plataforma já reuniu com todos os grupos parlamentares na Assembleia da República, à exceção do PAN, que ainda não respondeu. O sindicalista revelou ainda que após o Governo ter apresentado a proposta do Orçamento do Estado para 2021, «agora o tempo é do Parlamento» e destacou que, em sede de discussão na especialidade, os deputados têm a possibilidade de introduzir alterações ao documento e «aprovar uma medida de abolição ou redução».

Reiterando que o desconto de 25 por cento que o Governo anunciou «não é aceitável» e «não serve», a Plataforma apresentou aos partidos uma proposta alternativa: a isenção do pagamento de portagens para os residentes, redução de 50 por cento para os restantes veículos de classe 1 e 2 e a abolição do pagamento até ao final da legislatura. A decisão está agora nas mãos dos deputados, sendo que para esta sexta-feira – seis dias antes da votação final global do Orçamento do Estado – está marcada uma marcha lenta com partidas da Guarda (rotunda do G, às 16 horas), da Covilhã (Jardim das Artes, às 16h45) e de Castelo Branco (campo de futebol, às 16h45). A ideia é fazer confluir os participantes para a entrada norte da A23 no Fundão, sendo que os trajetos serão feitos pela estrada nacional. «Esperamos uma adesão forte e há todas as condições para que haja uma marcha bem sinalizadora do descontentamento das pessoas e das empresas e da região, considerou José Gameiro, da Associação Empresarial da Beira Baixa.

A Plataforma P’la Reposição das Scut na A23 e A25 integra sete entidades dos distritos de Castelo Branco e da Guarda, nomeadamente a Associação Empresarial da Beira Baixa, a União de Sindicatos de Castelo Branco, a Comissão de Utentes Contra as Portagens na A23, o Movimento de Empresários pela Subsistência pelo Interior, a Associação Empresarial da Região da Guarda, a Comissão de Utentes da A25 e a União de Sindicatos da Guarda.

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