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Padre Ricardo Fonseca assume comando dos bombeiros pinhelenses

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Escrito por Efigénia Marques

Padre e agora comandante do corpo de Bombeiros Voluntários de Pinhel, Ricardo Fonseca assumiu, recentemente, a liderança da corporação.


Desde 2014 como soldado da paz, é agora em 2021, depois de «muita insistência» por parte da direção da Associação Humanitária, que Ricardo Fonseca decidiu aumentar o desafio. «Mais que uma oportunidade foi um convite que, depois de muita resistência e relutância da minha parte, acabei por aceitar», salientou em declarações a O INTERIOR.
O motivo para aceitar a função tem a ver sobretudo com «a questão humana, quer de quem socorremos, quer de quem socorre. E como não pode haver um vazio no comando de um corpo de bombeiros, cuidando da parte humana, foi o motivo principal», acrescentou.


Quanto ao facto de conciliar a vida pastoral com as funções de comandante dos bombeiros, Ricardo Fonseca é sintético: «Onde me sinto realizado, onde tenho a minha verdadeira vocação, é em ser padre. Ser bombeiro foi um acréscimo para que esta missão, que é mais de índole espiritual e depois assenta numa base humana, ascendesse. Conciliar as duas realidades (padre e comandante) só pode ser de uma maneira, através da distribuição de responsabilidades», ou seja, de um trabalho em equipa, realçou o comandante.


Alguns dos maiores objetivos que o responsável tem para a corporação de Pinhel são «fomentar o espírito de voluntário e aumentar o número de homens e mulheres no ativo». Espera também que, dentro das possibilidades, os voluntários consigam «responder a todas as solicitações que nos chegam», manifestou. Apesar de ainda não terem tomado posse, sabe-se que Ricardo Monteiro será o segundo comandante e Frederico Sil o adjunto de comando, completando assim a equipa que auxiliará Ricardo Fonseca enquanto comandante do corpo de Bombeiros Voluntários de Pinhel.

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Efigénia Marques

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