A exposição “Paula Rego – Rotura e Continuidade” patente no Museu do Côa foi vista por cerca de 60 mil pessoas em oito meses, anunciou a presidente da Fundação Côa Parque.
«Tivemos cerca de 60 mil pessoas, um número muito otimista, tendo em conta que os visitantes vieram de propósito para ver esta exposição da Paula Rego [1935-2022]. Foram visitantes informados, o que revela que a pintora tem uma legião de fãs, quer nacionais quer estrangeiros», declarou Aida Carvalho, revelando que se trata de um novo recorde de visitantes. Nos primeiros nove meses do ano passado, o Museu do Côa registou 54 mil entradas, tendo entre as exposições mais visitadas “Dark Safari”, a partir da Coleção de Arte Contemporânea do Estado, que ultrapassou as 38 mil, e “Mapas da Terra e do Tempo”, de Graça Morais, vinda do segundo semestre de 2022, que foi vista por perto de 37 mil pessoas.
“Paula Rego – Rotura e Continuidade” abriu ao público no dia 3 de dezembro de 2023 e fecha este domingo. A próxima exposição intitula-se “Formas Feitas de Nevoeiro Vivo” e é da autoria de um coletivo de novos artistas, resultado de uma residência artística no Vale do Côa. Esta mostra coletiva junta nomes como Ana Terriê, Angélica Salvi, Samuel Ornelas e Sara Barros Leitão. «O nevoeiro é elemento importante nos meses de inverno, neste território, porque dá forma aos rios Côa e Douro, o que inspirou os artistas», realça a responsável. A inauguração está marcada para 10 de agosto, no 28º aniversário do Parque Arqueológico do Vale do Côa (PAVC).