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Ministério Público arquiva inquérito aos estudantes indianos no IPG

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Escrito por Sofia Pereira

O inquérito que o Ministério Público abriu à vinda de estudantes indianos para o Instituto Politécnico da Guarda foi arquivado por não se terem verificado indícios dos crimes em investigação: falsificação de documentos e auxílio à emigração legal, segundo o comunicado da Instituição.

«É lamentável que denúncias anónimas vindas da própria instituição tenham impedido 70 alunos estrangeiros, que já tinham pago as propinas, de estudar na Guarda e em Seia», explica Joaquim Brigas, presidente do Politécnico da Guarda. O procurador considerou «razoáveis e fundados» os procedimentos do IPG. «Não são denúncias falsas que nos irão impedir de atrair mais estudantes», afirma Joaquim Brigas. E acrescentou que, «com os termos deste arquivamento, a justiça portuguesa reconhece explicitamente, com todas as letras, que o procedimento do Politécnico da Guarda foi inatacável, visando apenas trazer alunos estrangeiros para frequentar os seus cursos e, também, para animar social e economicamente as cidades de Seia e da Guarda». «É lamentável que denúncias anónimas e infundadas feitas a partir do próprio IPG tenham impedido 70 alunos indianos, que já tinham pago as propinas de um ano inteiro, frequentassem os cursos na Guarda e em Seia», afirma Joaquim Brigas.

«O IPG teve de devolver cerca de 100 mil euros que já tinha recebido: mas o pior foi terem ficado por preencher vagas em Seia, em cursos de turismo, e na Guarda, em algumas engenharias que têm poucos candidatos nacionais», desabafou o presidente do IPG.

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Sofia Pereira

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