Região

Militares reforçam vigilância nas florestas a partir desta terça-feira

Escrito por Luís Martins

Cerca de uma centena de militares reforçam a partir desta terça-feira as ações de vigilância terrestre contra incêndios e o patrulhamento em Portugal continental, na sequência da acentuada subida das temperaturas para os próximos dias, informou o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA).

Em comunicado, o EMGFA diz que estas 24 patrulhas — 16 do Exército e oito da Marinha -, num total de 96 militares, estarão no terreno entre hoje e quinta-feira. Os militares vão atuar em 10 distritos de Portugal Continental, designadamente em Beja, Castelo Branco, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Lisboa, Portalegre, Santarém e Setúbal.

Este reforço surge no seguimento de um pedido da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC). «Os militares das Forças Armadas irão ser empenhados em operações de vigilância terrestre mas, em caso de necessidade, poderão ser empenhados em ações de pós rescaldo ou de apoio geral às operações de proteção e socorro que possam vir a ser desencadeadas», explica o EMGFA.

Na segunda-feira, a Proteção Civil alertou para o aumento do risco de incêndio até quarta-feira, sobretudo por causa da previsão de agravamento das condições meteorológicas, com diminuição da humidade relativa e aumento da intensidade do vento e da temperatura. Segundo as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), prevê-se uma subida gradual dos valores de temperatura máxima, sobretudo no interior, sendo quarta-feira o dia que será previsivelmente mais quente.

Também a intensidade do vento vai aumentar, sendo que esta terça-feira deverá o ser «o mais crítico», estando igualmente prevista uma diminuição dos teores da Humidade Relativa do Ar, que não deverão exceder 20 por cento (e 15 por cento, pontualmente) na região sul e no interior centro. A ANEPC recorda que para os locais onde o risco de incêndio seja “elevado” ou “muito elevado” não é permitida a queima de matos cortados e amontoados.

Está igualmente proibido o uso de fogareiros e grelhadores em todo o espaço rural, exceto se usados fora das zonas críticas e nos locais devidamente autorizados para o efeito, o lançamento de balões com mecha acesa e de foguetes e o uso de fogo-de-artifício só é permitido com autorização da Câmara Municipal.

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Luís Martins

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