O Governo vai fazer sessões de esclarecimento nos concelhos onde haverá pesquisa para eventual exploração de lítio, para «que se perceba» que «tem mesmo regras ambientais» e quais são os «ganhos económicos».
Segundo João Matos Fernandes, ministro do Ambiente, essas sessões serão organizadas para explicar às comunidades locais «aquilo que é a relevância do lítio, os ganhos económicos que podem resultar da sua exploração, os impactos ambientais que podem provocar e a forma de serem minimizados». O governante reuniu esta semana com os autarcas dos municípios onde vai avançar a prospeção e a pesquisa de lítio.
O objetivo é que «se perceba que a exploração do lítio em Portugal tem mesmo regras ambientais, que resultarão do concurso a ser lançado e da lei em vigor, que farão com que, com todo o respeito, não faça sentido comparar uma futura mina de lítio com minas feitas em Portugal há 70, 80 anos», disse o ministro, revelando que a «necessidade de comunicar melhor» com as populações foi uma das conclusões saídas destes encontros com os autarcas.
Matos Fernandes disse aos jornalistas, na conferência de imprensa realizada ao final da tarde desta quinta-feira, que a fase de prospeção nunca deverá levar menos de dois anos e meio a três anos e que a expectativa e o desejo do Governo é que haja, depois, em cada um dos municípios, uma mina de lítio que ocupará em média 1 por cento da área de pesquisa.
