A Câmara de Trancoso faz um balanço «muito positivo» da última edição da “Festa da História – Bodas Reais”, que terminou no domingo.
«Foram três dias de grande animação e creio que correspondeu perfeitamente às nossas expetativas. Passaram por Trancoso muitos milhares de pessoas, no domingo à tarde houve mesmo uma multidão na festa, pelo que estamos extremamente satisfeitos», disse o presidente do município a O INTERIOR. Amílcar Salvador considerou que, além de se assinalarem os 740 anos do casamento de D. Dinis com Isabel de Aragão, o evento contribuiu também para «promover e divulgar o nosso centro histórico, um dos mais expressivos do país».
«Este ano tivemos uma grande participação da comunidade local, desde os nossos comerciantes, aos jovens e às associações, passando pela população em geral», acrescentou o autarca, adiantando que o município já está a pensar na próxima edição. «Em 2023 teremos que ir ainda mais além porque a “Festa da História-Bodas Reais” fazem todo o sentido em Trancoso. É um facto histórico cuja recriação traz muita gente e, portanto, queremos continuar a crescer, a evoluir, porque em Trancoso inspira-se e respira-se história», sublinhou Amílcar Salvador.
Entre sexta-feira e domingo o centro histórico da “cidade de Bandarra” proporcionou uma viagem no tempo para celebrar o “esposamento” do “Rei Lavrador” com aquela que viria a ficar conhecida como a “Rainha Santa”. O casamento aconteceu em Trancoso a 26 de junho de 1282 e tem sido o mote para esta “Festa da História”, que incluiu espetáculos de dança, teatro, comédia e torneios a cavalo, tabernas, artes e ofícios e cortejos pelo centro histórico. No domingo teve lugar o momento alto do evento com um cortejo de nobres pelas ruas do burgo, seguindo-se as bodas de Dom Dinis e Isabel de Aragão. A “Festa da História” foi organizada pelo município.