O Governo aprovou os projetos para a adaptação de antigas instalações fabris em Seia em residência de estudantes, com 100 camas, para dar resposta aos alunos deslocados da Escola Superior de Turismo e Hotelaria, do Politécnico da Guarda.
Em causa está a adaptação da antiga cantina da fábrica Fisel, correspondendo a uma «ambição antiga» da autarquia. «O edifício está ao abandono desde que a Segurança Social ficou com o imóvel em 1998 e a intenção era reconverter o espaço em residência de estudantes», recorda Luciano Ribeiro. O presidente do município adianta que, devido à intervenção da autarquia, a ESTAMO, empresa pública que gere o património imobiliário do Estado, apresentou uma candidatura ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
«A empresa desenvolveu os projetos já aprovados no município e esta aprovação em Conselho de Ministros é fundamental para as questões legais e procedimentos burocráticos para a cedência de património do Estado», realça o autarca, que espera agora que a Parque Escolar possa lançar o concurso para a empreitada e avance com a obra. O investimento será de cerca de quatro milhões de euros.
Atualmente, a resposta em termos de alojamento aos estudantes da ESTH é assegurada com o apoio do município, que comparticipa o pagamento da renda de alojamento de 30 estudantes numa unidade residencial e 50 camas num piso da Casa de São José, do Centro Paroquial de Seia.