Região

Centro de Referência para o Envelhecimento Ativo e Saudável abrange distritos de Castelo Branco, Guarda e Viseu

Ubi
Escrito por Efigénia Marques

A Universidade da Beira Interior (UBI) e os institutos politécnicos de Castelo Branco, Guarda e Viseu vão criar o Centro de Referência para o Envelhecimento Ativo e Saudável do Interior da Região Centro – AgeINFuture.
O protocolo que dará origem à estrutura foi assinado no passado dia 15, na presença da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho. O UBImedical, na Covilhã, acolheu o lançamento do AgeINFuture e, na segunda-feira, foi assinado no Instituto Politécnico da Guarda (IPG) o acordo para a entrada do Centro como parceiro do Observatório Nacional do Envelhecimento. O AgeINFuture, que ficará sediado no UBImedical, tem como finalidade agregar a disponibilidade e os recursos geridos pelas entidades promotoras, com vista a promover o interesse regional no âmbito do Envelhecimento Ativo e Saudável.
Segundo a UBI, o Centro irá funcionar com base na cooperação entre os seus membros e outras entidades e serviços para identificar, implementar e monitorizar as boas práticas em toda a região Interior Centro, para promover soluções inovadoras, para desenvolver a economia associada ao envelhecimento da sociedade e, ainda, contribuir para o aumento do número de anos de vida saudável. Caberá ainda ao Centro partilhar informações com interesse para o desenvolvimento e melhoria contínua da intervenção e garantir o adequado acompanhamento e avaliação das atividades conjuntas.
A importância do AgeINFuture é justificada pelo aumento da esperança média de vida, acompanhado de uma situação demográfica que deu origem a um envelhecimento muito considerável da população nas regiões rurais, situação que se verifica de forma marcante no território de atuação deste Centro.
Os Centros de Referência, incentivados pela Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, são estruturas regionais que organizam os seus parceiros num modelo que congrega indústria, sociedade civil, academia e investigação e autoridades governamentais, promovendo uma abordagem abrangente e alicerçada em inovação para promover o envelhecimento ativo e saudável. Pretende-se que unam esforços para criar a rede portuguesa de centros de referência de envelhecimento saudável e ativo – RePEnSA.

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Efigénia Marques

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